sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PDT vai trabalhar pela reeleição de Roberto Góes

O deputado federal Sebastião Bala Rocha (PDT-AP) revelou, ontem, em entrevista no rádio, que o candidato do Partido Democrático Trabalhista à Prefeitura Municipal de Macapá é o atual gestor Roberto Góes.
O parlamentar destacou, contudo, que Roberto Góes não disputará a reeleição somente se levado por uma decisão pessoal.
“O Roberto é o candidato prioritário do PDT na disputa da eleição majoritária do próximo ano, na capital”, afirmou Sebastião Bala Rocha.
O deputado federal analisou que a administração do prefeito Roberto Góes deve crescer com as providências tomadas sobre a construção do Hospital Metropolitano, a política habitacional já encetada em seu governo e ainda com o asfaltamento da cidade que provavelmente começará tão logo seja solucionado o impasse da Usina de Asfalto com o Governo do Estado.
Sebastião Bala Rocha previu que o PDT disputará as eleições municipais de 2012 como cabeça de chapa provavelmente em 12 municípios amapaenses.
Em Santana, o segundo maior colégio eleitoral do Estado, o Partido Democrático Trabalhista deverá optar por uma coligação.
Em virtude desse cenário em Santana, o deputado Bala disse que o PDT vai esperar a clarificação das tendências para então tentar uma coligação.
Agora, com o lançamento de Roberto Góes à reeleição, já são dois os pré-candidatos à Prefeitura Municipal de Macapá, em 2012: o atual gestor macapaense e o deputado federal Evandro Milhomen, do PCdoB.

Fonte: Diário do Amapá

Presidente do Sinsepeap é denunciado por suposto abuso de autoridade

A disputa pela direção da entidade sindical mais expressiva do Estado parece que ainda não terminou. Com o resultado estadual que colocou o professor Aroldo Rabelo a frente da presidência do Sindicato de Profissionais em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap), agora são os líderes das executivas municipais que começam a brigar por espaço. Destituído do cargo nesta semana, um dirigente do sindicato em Oiapoque acusa o presidente de utilizar a entidade para defender interesses pessoais.
Kauê Correia da Silva integrou a diretoria antiga do sindicato em Oiapoque, e por conta da função que ocupava no Sinsepeap, sempre defendeu pontos de vista diferentes dos de Aroldo Rabelo. O que, segundo ele, acabou gerando um clima de desunião entre os dois.
Na eleição da executiva municipal, Kauê concorreu em uma das chapas que tentava reeleição, mas esta, teve o registro impugnado. O resultado da eleição deu a vitória para a chapa do professor Rangel Marcelo, que se recusou a assumir a presidência da entidade. A chapa de Kauê foi a segunda mais votada e ele afirma que foi convidado pelo professor Rildo Ferreira, que é tesoureiro estadual para assumir o sindicato em Oiapoque, com a recusa de Rangel.
Nesta semana, Aroldo Rabelo esteve no município para recolher os pedidos de renúncia da chapa de Rangel. Segundo o professor Kauê, o presidente do Sinsepeap reuniu-se com líderes políticos do município antes de visitar a sede do sindicato.

Fonte: Jornal A Gazeta

Ex-prefeito de Amapá pode ter direitos políticos cassados

O Ministério Público do Amapá ajuizou ação de improbidade administrativa em razão da aplicação ilegal de recursos do então FUNDEF no ano de 2006, época em que o Município era governado pelo ex-prefeito Rildo Alaor Teixeira da Silva.
A ação de improbidade está baseada no inquérito civil público 001/2008-PJA, instaurado em virtude dos constantes atrasos no pagamento da remuneração de pessoal da educação, bem como em virtude das deficiências físicas constatadas em diversas escolas da rede municipal de ensino.
Segundo o promotor de Justiça Alexandre Monteiro, em parecer elaborado pela auditora do TCE/AP, foram observadas várias impropriedades na realização de despesas, como de combustível, no valor aproximado de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), em período em que a Secretaria Municipal de Educação sequer dispunha de veículo próprio ou mesmo contrato de prestação de serviço de transporte escolar em vigor.
Ainda segundo o promotor, observou-se a existência de algumas despesas com verbas vinculadas à educação sem qualquer relação com a manutenção e desenvolvimento do ensino, a exemplo de serviços para custear o ‘carnaval do povo’, material de limpeza para uso da Secretaria Municipal de Promoção Social, compra de leite para pacientes internados na Unidade Mista de Saúde, pagamento de diárias para servidores, dentre outras.
No requerimento do MP-AP, foi solicitada a suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa, ressarcimento dos danos ao erário no valor superior a R$ 86 mil e proibição do ex-prefeito em contratar com o Poder Público.

Fonte: Diário do Amapá