quarta-feira, 25 de maio de 2011

Estudantes de Laranjal do Jari terminarão ano letivo em 2012

Em meio a terceira pior enchente registrada ao longo de sua história, a população do município de Laranjal do Jari vive um momento de dúvidas e apreensões em relação à calamidade em que a cidade se encontra. Com centenas de desabrigados, muitas escolas - que não foram atingidas pelas cheias – interromperam suas atividades para acolher as famílias necessitadas. Por conta disso, o ano letivo de milhares de estudantes ficará prejudicado. Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seed), um calendário foi elaborado para que as aulas prossigam normalmente. A medida foi tomada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação município, que também possui escolas prejudicadas. Mas, a previsão é que somente em janeiro de 2012 o ano letivo se conclua. "Esse calendário compensará os dias em que as aulas foram perdidas, o que equivale até o momento, um mês. O período de férias escolares dos alunos no mês de julho será mantido. Após isso, eles retornarão as atividades em agosto e somente em janeiro encerram as aulas", destacou a coordenadora de Educação Básica e Profissional, Eunice de Paulo.

Prefeitura de Macapá cobra na justiça repasse de R$ 7 milhões do governo do Amapá

A Prefeitura de Macapá anunciou ontem (24) que vai cobrar na Justiça - por meio da ação civil pública com pedido de liminar contra o governo do Estado - o repasse de R$ 7,2 milhões. O valor é referente ao convênio assinado em dezembro de 2009 para a construção do Shopping Popular. Segundo o município, dos R$ 8 milhões destinados à obra, o governo amapaense só teria repassado R$ 800 mil.O processo tramita na 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá. Na Ação, o Procurador-Geral do Município, Vicente Gomes, afirma que o governador vem se recusando sistematicamente a repassar os valores devidos, alegando as mais despropositadas justificativas. "As verbas decorrentes deste convênio estão previstas na Lei Orçamentária do Estado, devendo ser cumpridas sob pena de incidência na Lei de Responsabilidade Fiscal", enfatiza.Por conta disso, a prefeitura está pedindo o bloqueio imediato dos recursos devidos pelo Estado além da prorrogação do convênio assinado entre governo e prefeitura em mais 300 dias, prazo necessário para conclusão da obra, hoje com apenas 18,57% executados.A iniciativa tomada pelo município pode por fim a uma parceria que praticamente não aconteceu. Apesar de mostrar interesse em manter a iniciativa do governo passado em firmar parcerias com todos os municípios, Roberto Góes e Camilo Capiberibe encontram dificuldades para um relacionamento mais estável.A briga entre Roberto e Camilo começou ainda quando eram deputados. O primeiro defendia o governo dos ataques do oposicionista no parlamento. A rivalidade ficou ainda maior quando disputaram o cargo de prefeito em 2008. No primeiro turno, Camilo levou uma larga vantagem sobre o adversário pedetista, que poderia lhe garantir uma vitória tranquila no segundo turno. Mas, Roberto virou o jogo e conquistou a Prefeitura de Macapá. Foi a única virada registrada no país. A derrota, inesperada, pode ter contribuído para afastá-los ainda mais.

Servidores e governador Camilo não chegam a consenso e greve geral é decretada

A reunião ocorrida ontem entre os servidores estaduais e representantes do governo do Estado não surtiu os efeitos desejados pelo funcionalismo público e hoje as categorias deverão decretar greve geral por tempo indeterminado.Na quarta feira (18) da semana passada o SINSEPEAP anunciou que a categoria dos professores faria uma paralisação nos dias 18, 19 e 20, para buscar negociações com o Governo, porém por não obterem respostas do poder executivo, resolveram transforma a paralisação em uma greve de tempo indeterminado. Na sexta-feira (20) houve uma assembleia geral para fazer um balanço do ato, e vendo que não obteriam uma resposta positiva, no sábado foi anunciado ao governo que a greve ia ser instaurada.Um dos motivos é em respeito ao aumento dos salários dos deputados, que recebeu em dezembro um aumento de 61,83%, e não houve nenhuma indagação, ou empecilho para que ele ocorresse, já para o aumento de 6,3% no salário dos professores é altamente debatido e impedido, dando espaço para mais indagações.