Ex-secretária de educação Mirian Corrêa será convocada para prestar esclarecimentos na Assembléia Legislativa do Amapá

A baixa de dois secretários de governo em menos de seis meses repercutiu ontem, na Assembleia Legislativa. Os parlamentares da oposição cobraram medidas mais enérgicas do governador Camilo Capiberibe (PSB) quanto aos escândalos na administração.O deputado Eider Pena (PDT) lembrou que quando Camilo era parlamentar, sempre cobrava do ex-governador o que hoje não faz. "Quando o escândalo da Educação explodiu no governo Waldez, o então deputado Camilo dizia todo dia: o governador tem que tomar posição. Porém, ele agora como governador não tomou. Deveria ter exonerado a secretária Mirian e não fez. É muito fácil falar e difícil fazer", disse Eider pena.O deputado Jacy Amanajás (PPS) não concordou com as críticas e disse que Mirian não poderia ter sido exonerada sem antes ter uma condenação. "Tem que julgar até o final para saber se é culpada ou não". Eider não concordou e rebateu as explicações de Jacy, citando novamente o caso envolvendo o ex-secretário de Educação, Adalto Bitencourt. "No caso do Adalto não foi comprovado que ele é culpado, mas todos os dias o então deputado Camilo dizia que o ex-governador Waldez deveria exonerá-lo. Então não pode ter dois pesos e uma medida. O governador Camilo deveria ter exonerado a secretária Mirian, mas não fez, pois foi ela que pediu afastamento", rebateu.

Fonte: Jornal do Dia